Por Rafael Teodoro - 21/09/2017
Durante o ano, em diversas mídias, comunicados e matérias, informamos sobre os perigos da depressão e como essa patologia surge de maneira perigosa e silenciosa, podendo levar a pessoa a tentar o suicídio. O assunto também foi abordado por diversas mídias durante o ano de 2017, tendo chamado mais a atenção do público em geral durante o lançamento da série “13 Reasons Why”, pertencente ao serviço de streamingNetflix, e do surgimento de casos relacionados a suicídios provenientes do perigoso jogo propagado pela internet, a Baleia Azul.
Movimentos como o Outubro Rosa e o Novembro Azul obtiveram grande repercussão e sucesso na prevenção dos cânceres de mama e de próstata. A partir daí surgiu, em 2015, a ideia de criar e popularizar o Setembro Amarelo, voltado especificamente para conscientização e prevenção do suicídio.
O Movimento foi iniciado no Brasil pelo CVV (Centro de Valorização da Vida) , pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) e ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria), concentrando-se, inicialmente, em Brasília. No mundo, estimular a divulgação do Setembro Amarelo fica sob responsabilidade da ASP (Associação Internacional para Prevenção de Suicídio), que vinculou o dia 10 do mesmo mês como data representativa da ação.
Entre as divulgações, em nosso país, estão a iluminação de monumentos e pontos turísticos como o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro/RJ, o Congresso Nacional e a ponte Juscelino Kubitschek, em Brasília/DF, o estádio Beira-Rio, em Porto Alegre/RS, a Catedral e o Paço Municipal de Fortaleza/CE, Ponte Anita Garibaldi, em Laguna/SC, e o Palácio Campo das Princesas, em Recife/PE; além de caminhadas, passeios ciclísticos e de moto, e forte divulgação em mídias como jornais, revistas, televisão e sites.
O suicídio tem sido um mal silencioso, muitas vezes, pelo medo, outras, pela desinformação. Busque informações sobre os casos, pois assim será possível ajudar a salvar vidas.
Para mais informações sobre o Setembro Amarelo, acesse a página www.setembroamarelo.org.br, bem como os sites do CVV (www.cvv.org.br), do CFM (portal.cfm.org.br) e da ABP (www.abp.org.br/portal).